29/04/2013 12h56 - Atualizado em 29/04/2013 12h56

Famílias de Cuiabá

 

 

 reclamam da 

 

 

 

falta de estrutura em 

 

 

assentamento

 

No local vivem 25 famílias que têm em comum algum tipo de deficiência.
Sedraf promete dar assistência às famílias do Assentamento Nova Conquista.

Do G1 MT
 
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Vinte e cinco famílias do Assentamento Nova Conquista, em Cuiabá, estão vivendo em situação precária pela falta de apoio do governo do estado e da Prefeitura. Há mais de um ano, os moradores receberam a promessa de apoio à produção de hortifrutis e investimentos para o local. Hortas seriam projetadas para que as pessoas com deficiência que vivem no local pudessem conduzir sozinhas a atividade e retirar dela o próprio sustento. No entanto, um ano depois de assentadas, as famílias reclamam que aquilo que foi prometido não foi cumprido. O poder público e o Banco do Brasil prometem mais investimentos para os assentados.

A agricultora assentada Evelyn Taques Guimarães, por exemplo, se esforça para manter a pequena criação de suínos e peixes. Segundo ela, a criação dos peixes ainda não deu o retorno esperado. “Por enquanto, ainda não está dando retorno porque era para a gente vender na Semana Santa mas, o nosso peixe não tinha alcançado o peso ideal”, disse.

Ao todo existem 14 tanques no assentamento. Todos foram perfurados há cerca de um ano, período em que os pequenos produtores do local viram a expectativa de ter uma nova fonte de renda ser transformada em frustração. Os tanques foram construídos pela Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Sedraf) mas, segundo a própria entidade, do jeito que estão ainda devem demorar para gerar alguma renda.

“Falta uma análise técnica no tanque para dar uma revitalização. Tirar os peixes, secar e fazer uma forma adequada para que possa dar uma outra visão”, comentou o coordenador de economiasolidária da Sedraf, Fábio Rondon.

O agricultor assentado Ari Cavion tenta manter a pequena horta em um solo cheio de pedra. “A terra não ajuda, mas mesmo assim a gente começou a produzir um pouquinho para ver se dá alguma coisa”, comentou. A produção de cebolinhas e berinjelas não avança. Faltam recursos e principalmente assistência técnica. “Só estou eu e a graça de Deus esperando para ver se vem ajuda do estado e da Prefeitura. Nós estamos esperando há mais de um ano, mas eu creio que eles ainda vão nos ajudar”, completou Cavion.